8 hábitos eficazes para curar a ansiedade sem tomar remédio

8 hábitos eficazes para curar a ansiedade sem tomar remédio

A ansiedade é, sem dúvida, um dos males do nosso tempo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 260 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de transtornos de ansiedade.

Ou seja, cerca de 3,5% da população global. No entanto, aqueles que sofrem os efeitos da ansiedade sem que ela atinja o grau de transtorno são muitos mais.

Portanto, além da ajuda profissional que pode ser importante ou essencial em muitos desses casos, também é bom conhecer formas naturais de diminuir a ansiedade que a vida cotidiana muitas vezes leva: muito trabalho, muitos compromissos sociais, dificuldades econômicas, problemas de relacionamento, etc.

Abaixo estão listadas nove alternativas não farmacológicas para combater, pelo menos inicialmente, a ansiedade.

1) Faça atividade física

O referido trabalho, elaborado pelo CinfaSalud, menciona que a atividade física é uma das principais formas mencionadas pelos entrevistados para reduzir seus níveis de estresse. Faz sentido, porque o exercício promove a produção de norepinefrina.

É uma substância que modera a resposta do cérebro ao estresse, e endorfinas, o neurotransmissor conhecido como “o hormônio da felicidade”, pois produz bem-estar e alegria. Também ajuda a secretar dopamina e serotonina, outros agentes químicos que contribuem para essas sensações prazerosas.

2) Faça caminhadas na natureza

Estudos recentes mostram que caminhadas na floresta, no campo e em outros ambientes naturais ajudam a relaxar e a deixar para trás a chamada “ruminação mórbida”, os pensamentos que voltam à mente repetidamente, que podem se tornar obsessivos e causar estresse e ansiedade.

Por outro lado, os mesmos pesquisadores descobriram que essas caminhadas têm outros benefícios, como resultar em uma melhora na memória de trabalho, memória de curto prazo, necessária para tarefas cognitivas complexas, como leitura ou operações matemáticas.

3) Vença a procrastinação

Altos níveis de procrastinação – o hábito de adiar tarefas necessárias para dedicar tempo a tarefas mais divertidas, mas menos relevantes – também estão relacionados ao estresse e à ansiedade (assim como o baixo desempenho escolar e profissional e o agravamento de algumas doenças ).

Como lutar contra essa tendência de deixar para amanhã o que poderíamos fazer hoje? Algumas dicas simples são visualizar o quão bom será “ter feito”, pensar no mal de deixar a tarefa pendente e se dar pequenas recompensas por cada progresso.

4) Beba chás de ervas

As infusões de certas ervas são bebidas há séculos por muitas culturas, que lhes atribuem várias propriedades, incluindo um efeito relaxante e ansiolítico.

A ciência comprovou esses efeitos no caso de algumas infusões, como camomila, tília, valeriana e chá de Ashwagandha (amplamente utilizado pelos praticantes do hinduísmo).

Em outras ervas, como o chá Kava e o maracujá, os estudos ainda não conseguiram dar resultados conclusivos.

De qualquer forma, o simples fato de fazer uma pausa para preparar a infusão e sentar para beber pode ajudar a desacelerar o dia e, dessa forma, diminuir a ansiedade.

5) Medite e respire

Além de todos os aspectos religiosos associados à meditação, existem várias formas de respiração consciente e outras técnicas de relaxamento que têm evidências científicas de que essas práticas trazem muitos benefícios.

Entre eles, a redução do estresse e do risco de sofrer de depressão, portanto, também menor chance de sofrer de ansiedade.

Essas vantagens são maximizadas no caso de pessoas que praticam exercícios de meditação e respiração regularmente e por longos períodos de tempo.

6) Respire em um saco

Ao contrário dos exercícios respiratórios mencionados no ponto anterior, cujos efeitos positivos são notados principalmente a longo prazo, a respiração dentro de um saco de papel é um recurso para tentar controlar a hiperventilação que, em muitos casos, ocorre com uma crise de ansiedade.

O conselho é respirar – o mais naturalmente possível – entre seis e doze vezes com um saco de papel sobre a boca e o nariz.

Isso ajudará a parar a hiperventilação, devolvendo o pH do sangue a valores neutros devido à recuperação do equilíbrio de O2 e CO2.

No entanto, é preciso ter cuidado: essa técnica é desencorajada por muitos especialistas, pois se a pessoa tiver algum problema respiratório (asma, edema pulmonar, embolia pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica etc.), pode nem saber que tem, a consequência de respirar em uma bolsa pode ser um agravamento da situação.

7) Escreva

A escrita também tem efeitos terapêuticos. A psicologia estudou a maneira como manter um diário pessoal ou simplesmente escrever certas situações traumáticas pode melhorar a saúde emocional e até física.

Escrever é um exercício catártico, no qual a pessoa muitas vezes sente que “um peso foi tirado das costas”. Isso relaxa e reduz o estresse e os sentimentos de ansiedade.

8) Tenha plantas de interior ou um jardim

Em agosto do ano passado, médicos de um centro de prática de Manchester, no Reino Unido, foram manchetes pelo tratamento que iniciaram com seus pacientes que sofriam de ansiedade e depressão: dar-lhes plantas de casa, para que tivessem que cuidar delas dentro de casa e trazê-las de volta para compromissos posteriores.

“Ter algo para cuidar representa muitos benefícios para as pessoas, principalmente para quem não tem jardim e não pode conviver com animais de estimação”, explica Augusta Ward, uma das especialistas responsáveis ​​pela iniciativa.

A motivação para cuidar das plantas, tanto no interior como no jardim, pode então tornar-se uma forma de combater o risco de ansiedade ou algum outro problema relacionado com a mesma. Além disso, as plantas de interior melhoram a qualidade do ar. via:eldiario

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